quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Silêncio


O silêncio
A tranquilidade de uma praia
O silêncio nas noites frias.
A imensidão do universo,
A brisa e a melodia das ondas.
O único ruído que chega aos tímpanos.

Desejo a calmaria do meu quarto
Um livro pra em silêncio ser meu confidente
Os personagens calados,  me ouvirem
Emitirem suas opiniões;
E me fornecer ensinamentos.

Anseio pela paz de espírito
Pela ausência de ruídos dos rituais de yoga
A fantástica e singular forma
De entrar em contato consigo mesmo
Adentrar seu próprio eu
E dialogar com seus medos
E com seus monstros mais recônditos.

A quietude dos campos,
Com arbustos embalados pelo vento
Rodopiarem na melodia da brisa
E no chilrear dos pássaros.
O cavalgar  dos animais,
E a cigarra  e o grilo  usando de seu canto
Para  harmonizar o ambiente.

Não aos barulhos dos automóveis,
Não aos paredões
Não aos sons das indústrias ,
Não as gritarias nas salas de aula,
Não  aos berros entre os familiares.

Silêncio...
Te busco...
E que se for interrompido
Que seja por uma linda melodia
Que fale de amor.
Que rejuvenesça a alma.
Ou que venha da voz da pessoa amada
Sussurrando uma bela declaração de sentimentos sinceros.   
                                                                       (Patrícia Costa)

                         







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