quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Reflexão
O  mundo é repleto de pessoas de todas as sortes, de todas as raças, de todas as culturas, de todas as posses. Pessoas que segundo rege os mandamento de Deus e as leis do s homens, são todos iguais, tem os mesmos direitos e os mesmos deveres. Mas está mesmo a humanidade em pé de igualdade? Os desígnios da miséria, da fome, das doenças, dos infortúnios emocionais, o preconceito e o desrespeito, formam mesmo uma sociedade igualitária? Somos filhos amados de Deus?
Enquanto uns nascem em berços luxuosos, em mansões bilionárias, cercados de criados para satisfazer todas as necessidades prontamente, outros nascem debaixo de viadutos, nos becos da vida, sem teto e sem pão. Alguns são jogados em lixos, outros em leitos de rios. Onde está mesmo a igualdade? Será o destino? A sorte?
Deus é AMOR, e por amor todas as coisas foram criadas e através de um gesto solidário e de comunhão o Criador preferiu contar com o ser humano e assim o fez, e a este chamou de filho, e como filho que somos, Nosso Pai, colocou ao nosso dispor a terra e toda a Sua criação. Se somos todos filhos amados, porque os infortúnios de muitos enquanto outros esbanjam alegrias, riquezas, saúde e amor?
Não quero aqui questionar a justiça de Deus, mas mediante a minha pequenez humana, me pego pensando... A humanidade trilha seus caminhos e precisa arcar com a consequência de seus atos. Todavia não compreendo como um recém-nascido já estar resignado  a ter ou não um lar,a ser ou não amado, a já nascer vítima dessa sociedade confusa sem nem sequer ter pedido pra nascer, Seria justo já nascer pagando os erros dos outros? Ainda me pergunto por que a África continente que por coincidência maioria da população é negra, tem mais miséria, mas fome e maior índice de doenças e mortes precoces. Esses são mistérios e desígnios que só cabe a Deus nos dar um pouco de discernimento pra tentar absolver sem tantas indagações.
Mas e o direito de igualdade das leis dos homens, para que servem mesmo? Enquanto uns tem palácios com maçanetas de ouro outros passam a vida toda ao relento, sendo seu leito um papelão e seu quarto uma disputada vaga nas calçadas da vida, para uma noite de “descanso”.O direito a educação, ao lazer,a uma vida digna estão mesmos disponíveis pra todos na sociedade “democrática e igualitária?”
Será mesmo correto dizer que o humano é imagem e semelhança de Deus, se Deus é amor e a humanidade jaz em ambição, egocentrismo e violência exacerbada? Cadê a razão? Cadê a racionalidade? Cadê o respeito? Cadê as crenças num Deus que manda amar aio próximo como a ti mesmo? Cadê as leis? Onde habita o amor nesse mundo louco?Onde está habitando o Deus de tantas religiões, de tantas exibições? Não devia estar nos nossos corações?Chega de hipocrisia! Chega de exibicionismo! Chega de farsa! Façamos acontecer o diferente e honremos o desígnio de sermos Filhos de Jah, que é sinônimo de AMOR.



O AMOR...
O amor é renúncia e abdicação;
É caminhar de mãos dadas
Na mesma direção.
É companheirismo e abnegação.
Na solidariedade e na comunhão.

Amor é ternura e cumplicidade;
Nos momentos prazerosos e adversidades,
Sempre com disponibilidade;
É gratidão e generosidade
O amor num se envaidece. É simplicidade.

Amar é sorrir em conjunto;
É chorar em união;
Amar é ter um ideal,
Mas respeitar outra opinião;
O amor não molda,não muda, não exclui
Todavia, entende, compreende, usa a razão.

Amor, pequeno vocábulo,
Só quatro fonemas em sua junção;
E forma a palavra que mais se define
Que inspiram os poetas;
E os cantores entoam em forma de canção.

São muitos conceitos, muita teoria
Mas como anda o amor,
Hoje em dia?
Em nome do amor, cometem loucuras;
Paixões doentias corroem o coração.
Destroçam a alma, ferindo a emoção.

São flechas certeiras que atingem o peito;
Com sonhos desfeitos, chega a solidão;
Fiel escudeira, guerreira constante
Não perdoa um instante,
Desfere porradas, deixa maltratada,
Jogada ao chão.
E o sentimento que rege o mundo,
Estão transformando em desilusão.

         Patrícia Costa




               

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Descendo a ladeira

Entre tantos percalços;
Tropeços e quedas,
Recomeços e embaraços;
Muitas vezes me recomponho,
Em outras me estilhaço.

Cacos desmoronados ao léu
No âmbito da ilusão.
Que ao se remontar,
Os estilhaços partidos, unidos em vão;
Amontoam-se pedaços sem encaixe,
Sem nexo ou conexão.

Aos poucos os degraus conquistados,
Tão logo se vão,
E tantos esforços...
Um tombo entre tantos,
Nos levam ao chão.

Migalhas, fagulhas, pequenas partículas
Foi o que restou...
A luta vencida,
Por toda uma vida,
Se desvencilhou...

Sonhos, esperanças, persistências
Palavras que confortam a dor,
Mas como remontar os átomos da vida?
Cansada e vencida,
Poe seu dissabor.

Ao pé da ladeira
Caímos ao chão,
Juntando os caquinhos,
Machucando as mãos
Tentando nos refazer,
Da desilusão.

Insisto e persisto,
Com cortes e retalhos,
Remonto meu SER
De pé abatida
Tal qual uma Fênix
Vamos renascer.

                                  Patrícia Costa

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Momentos...

Momentos oportunos que vem
Sem planos, sem agenda;
Sem gastos, sem fantasias
Mas que encantam na simplicidade
Nos fazendo transbordar de alegrias.

Momentos cheios de encantos.
Sorrisos bobos, boas companhias
Amizades e companheirismo
Aconchego do lar e família,
Singelos afagos e amor por todo canto.

Momentos mágicos e loucos
Que chegam e marcam nossas vidas
Confortam nossa alma
Cicatriza feridas..
Reacendem o amor fraterno
Quem dera que fossem eternos...

Momentos discernimentos...
Do que é a real felicidade
Sentimentos sinceros, gestos pueris
O que mais importa a idoneidade
A verdadeira essência da vida.
Está contida na humildade.

Momentos raros, tão pequenos
Mas ao mesmo tempo tão grandes
Tão bonitos e tão simples,
Tão encorajadores e tão puros
Momentos que a vida nos presenteia
Para nos mostrar onde encontrar
A ternura dos instantes que duram para sempre...
                                                                      Patrícia Costa



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Silêncio


O silêncio
A tranquilidade de uma praia
O silêncio nas noites frias.
A imensidão do universo,
A brisa e a melodia das ondas.
O único ruído que chega aos tímpanos.

Desejo a calmaria do meu quarto
Um livro pra em silêncio ser meu confidente
Os personagens calados,  me ouvirem
Emitirem suas opiniões;
E me fornecer ensinamentos.

Anseio pela paz de espírito
Pela ausência de ruídos dos rituais de yoga
A fantástica e singular forma
De entrar em contato consigo mesmo
Adentrar seu próprio eu
E dialogar com seus medos
E com seus monstros mais recônditos.

A quietude dos campos,
Com arbustos embalados pelo vento
Rodopiarem na melodia da brisa
E no chilrear dos pássaros.
O cavalgar  dos animais,
E a cigarra  e o grilo  usando de seu canto
Para  harmonizar o ambiente.

Não aos barulhos dos automóveis,
Não aos paredões
Não aos sons das indústrias ,
Não as gritarias nas salas de aula,
Não  aos berros entre os familiares.

Silêncio...
Te busco...
E que se for interrompido
Que seja por uma linda melodia
Que fale de amor.
Que rejuvenesça a alma.
Ou que venha da voz da pessoa amada
Sussurrando uma bela declaração de sentimentos sinceros.   
                                                                       (Patrícia Costa)

                         







sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Homenagem


Homenagem de meu aluno Everton Marcos do 7º ano B do Educandário Dixseptiense. 
Obrigada Everton adorei a homenagem,


 

Homenagem a Patrícia.

Quem não conhece Patrícia,
Passe agora a conhecer.
A pessoa que ela é,
A maneira do seu ser
É uma jovem especial,
O amor é o ideal;
Que ela usa por prazer.

Nela nós podemos ver
O que é humildade,
E o carinho que ela tem,
Não importa a qualidade;
Das pessoas que a respeitam,
Não escolhe idade.

Não aceita falsidade,
A verdade é seu “querer”
É uma filha especial,
Que qualquer mãe quer ter
Nos momentos mais difíceis
Podemos contar com você.

Admiramos o seu jeito,
 E o seu comportamento,
Pelo amor que você tem;
Esse belo sentimento
Por respeitar as pessoas,
Devido ao sofrimento.

Esperamos que o tempo
Possa um dia mudar,
Essa pessoa tão boa;
Humilde e popular.
Amiga pra toda hora,
Com quem podemos contar,

Jesus Cristo é que vai dar,
O que ela merecer,
Há um ditado que diz
Para jamais esquecer
O bom filho é bom cidadão;
E isso podemos ver.


Everton Marcos                           

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Soneto da primavera

Insinuante setembro se inicia
Com o desabrochar das flores a perfumar
Suavemente a primavera irradia
Com o sol na imensidão a brilhar.

Ate as manhas parecem mais gentis
Com os raios iluminando a amplidão
Com sorrisos singelos e pueris
De alegria leveza e gratidão.

Aurora resplandece com fugor.
As aves cantarolam alegremente
Os dias de encerram com louvor.

O sol poente exalta o Criador
Cenário que inebriam os olhos e a mente
E com jubilo se comprovam o Teu amor.

Patrícia Costa

Sonetos


Soneto

De tudo ao meu amor serei voraz
Antes e de tal forma sem pudor
Que mesmo sendo incapaz
Por ele me entrego ao eterno amor

Quero ama-lo a cada minúsculo instante
E ao meu amor quero servir de encanto
Ser sempre presente e constante
A qualquer momento em qualquer recanto

E assim ao meu amor me entregar
Quem sabe o futuro te guarde pra mim
Quem sabe a realização da minha paixão

E que nossa emoção seja sem fim
Que seja eterna com a imensidão
E não seja um ensaio do ato de amar.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Inquietudes


Inquietudes
A mente tem devaneios;
Que não dá pra controlar.
Se me perco em pensamentos;
Começo logo a vagar;
No labirinto dos sonhos;
A paz eu vou encontrar.

Perco-me em fantasias;
Vagueio na ilusão,
Fico ZEM, sem agonia,
Sem problema ou aflição;
A dor que me corroia,
Foi vítima de anestesia,
Inebriando a razão.

Flutuo num mundo de sonhos;
Na imensidão da nostalgia,
Sinto transcender a paz,
Transbordar em harmonia;
A desilusão e a angústia;
Transforma-se em alegria.

Alguém me chama a atenção,
E volto à realidade;
Os problemas vêm à tona,
Vai-se a felicidade;
Quero voltar ao surreal
Fugir da realidade,

De volta ao mundo real
Invade-me a desilusão
Enxurrada de adversidades
Corroem o meu coração,
Preciso interagir;
E exterminar a exaustão.

Chacoalho a mente e levanto
Não posso me entregar;
Sou teimosa e persistente,
Não me deixo dominar;
Pelos medos e tormentos,
Inquietudes e lamentos;
Afastem-se tais sentimentos,
Vocês não vão me domar

                    Patrícia Costa

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ao meu amor


AO MEU AMOR

Quanto tempo o amor tem para se expandir;
Para dominar nossa vida e nosso existir;
Para no jardim da felicidade fazer florir;
Rosas de sonhos e encantos do porvir?

Quanto tempo o amor tem pra se encontrar;
Entrar na nossa vida pra ficar.
Para um mundo de fantasias nos levar;
Nas asas dos sentimentos flutuar?

Quanto tempo o amor tem pra convencer;
Que amar para mim é sinônimo de você;
É o sentido da vida a refazer;
Sonhos sentimentos e prazer?

Quanto tempo o amor tem pra demonstrar;
Que a arte sublime da vida é amar;
No mundo de sentimentos, nos guiar,
Na imensidão nos sonhos ir morar?

Quanto tempo amor tem pra prevalecer
E a força dos sentimentos enaltecer,
Sem medo do que pode acontecer;
E a emoção transparecer?

Quanto tempo o amor pode esperar;
No ócio do anonimato a se amparar.
Na refúgio da incoerência a procurar
Uma explicação para o amor camuflar ?

Quanto tempo  precisa-se esperar,
Para os lábios então proclamar,
A força e o poder que vem de amar;
E satisfação do sentimento encontrar?

Quanto tempo o amor vai existir;
Um ano, uma década, uma vida resistir
O amor real nunca vai se extinguir?
Nem um milênio vai Te resumir.

Quanto tempo ainda tenho pra falar;
Para meus sentimentos revelar,
Para meu coração escancarar,
E a  minha vida te entregar.

Quanto tempo você vai esperar;
Para a esse amor se entregar;
Deixar o sentimento reinar;
E nosso amor se eternizar?

      Patrícia Costa





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Era uma vez...

ERA UMA VEZ                    
Era uma vez um coração solitário
Que nas folhas de um diário
Escondia a solidão
Sofria calado, triste, desolado.
Sonhando sempre acordado
Buscando uma emoção

Os dias sempre tão longos
Parecia uma eternidade
O coração tão carente
Buscava companheirismo, amor e fraternidade.
Alguém que desse atenção.
Estendesse a sua mão, carente ate de amizade.

O seu único companheiro
Seu confidente constante escutava e calava
Era, um pardo papel.
 De um pequeno diário
Frio, mudo, desbotado.
Mas assistente fiel.

Nas horas vagas da escola
Nos intervalos de aulas
Ate em algumas viagens
Com frequência acompanhava
Ele era, sempre “ouvidos”
Parece que compreendia
Pois nunca ele contestava

Ele ainda foi também companheiro de aventura
Nas asas da imaginação
Percorria vários mundos
E fazia travessuras
E de volta a realidade
Em noites tristes e sombrias
Sempre se fez companhia
Provendo a sua amizade

Muitas vezes suas letras
Com manchas e com rasuras
Pois o pranto derramado
Por um coração de amargura
Sem amigos e sem carinho
Vivendo sempre sozinho
Tendo na escrita um refugio
E no diário um amigo confidente
Desprovido de ternura.

Ate hoje o papel
Ainda faz companhia
 Em dias de pleno verão
Ou nas madrugadas frias
Acolhe os desabafos, assimila as alegrias.
Escuta todos os segredos
Com imensa descrição

Se você não tem amigos
Tente essa sugestão
Pegue um papel e um lápis
E faça sua confissão
E nas paginas de um diário
Ou de um caderno qualquer
Desabafe, solte o verbo.
Fale tudo que quiser
Assim se tem companhia
Ameniza a inquietação, diminui a nostalgia.
Abranda o coração
A vida ganha sentido
Mande embora a solidão.

             Patrícia Costa

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos namorados

Dia dos Namorados...

Felizes são aqueles que na vida encontraram sua outra metade, seu complemento, o encaixe perfeito para montar o quebra cabeça de sua realização emocional. Hoje o amor é visto como um sentimento banalizado e sem importância. Trocar de companhia amorosa é tão comum que namorar já é tido como um relacionamento antiquado, fora de moda; a onda do momento é ficar, quase já não existe o sentimento de companheirismo, amizade e compreensão entre os casais. A relação atual dura o tempo da balada, as horas do show, o dia de sol na praia ou a hora de um passeio informal.
Retrato de famílias desestruturadas, casamentos que acabam antes de começar, crianças ao relento do infortúnio de pais sem um mínimo de senso de responsabilidade e muitas pessoas solitárias por medo de saber amar e estar à margem da sociedade moderna, por não seguir os moldes que a mídia e a juventude ficante lhes impõe.
Cadê as cartas de amor, os poemas escritos a mão, as serenatas, as declarações ao luar, os passeios de mãos dadas como se flutuasse em nuvens? Romantismo? Essa palavra ainda deveria ser imprescindível na vida a dois! Mas as declarações de amor de Roberto Carlos, Cauby Peixoto, Elis Regina entre outros cantores foram trocadas por letras intransigentes que denigrem a imagem pura e divina do verdadeiro amor.
Prefiro ser retrógada a partilhar dessa era de anti-romantismo, na qual se tem dez flertes numa noite, centenas de beijos numa festa, e no outro dia se está absorto numa solidão fria e cruel, prefiro ser careta, a me moldar a essas inovações capengas expostas nas telenovelas sem escrúpulos e sem noção do que se é um namoro, um início para a construção de uma base familiar, antes ser cafona do que compactuar com essa logística impensante de brincar de se relacionar. Pessoas não são marionetes nem objetos descartáveis que se usa e se esquece num canto qualquer; avante a valorização humana e do seu sentimento mais sublime O AMOR. E que esse dia dos namorados ainda encontre muitas pessoas que reconheçam o sentido de um relacionamento. E que as verdadeiras emoções vençam a modernidade desprovida de sentimentos. Oxalá exalte o AMOR.
                    Patrícia Costa




quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mãe do céu.

Mãe do céu
Maria minha mãe
Mãe de todas as mães,
Mãe de todos que creem,
Mãe do Salvador do Universo
Mãe do unigênito do Pai
Mãe rainha e admirável
Senhora sublime, terna e amável;
Senhora de todas as nações;
Mulher de todas as gerações
Intercessora fiel,
Advogada justa e benevolente
Rainha clemente
Estrela reluzente;
No túnel da fé.
Singela no pensar.
Digna no seu sim
Maria, exemplo perfeito de Mulher.
Estende seu manto
Sobre os filhos teus;
Piedosa e companheira
Serva humilde de Deus.
Maria de Nazaré,
Maria de todas as nações,
De todos os povos
Mantêm-nos firmes e sempre de pé.
Todavia se vir a cansar,
Me da humildade
Para os joelhos dobrar.
Sorrindo ou chorando.
A Te coroar,
Como  nossa Rainha;
Pra sempre Te amar.


              Patrícia costa.



quarta-feira, 23 de maio de 2012



Vida

Já esqueci fatos quase inesquecíveis,
já experimentei conquistar objetivos inatingíveis
já esqueci pessoas inesquecíveis.

Já agi de forma impensada,
já me decepcionei com alguém
que eu jamais imaginei desapontar-me,
mas também já desiludi gente camarada.

já envolvi pessoas em meus abraços,
já sorri quando desejava chorar,
já percorri milhares de percalços,

já amei sem ser amada
já fui amada e não amei,
também já fui rejeitada

Já irradiei felicidade,
já vivi por amor e sofri desilusão,
já chorei solitária de saudade.

Já sofri relembrando bons momentos,
já vivi em segredo uma emoção,
já suspirei por um gesto de carinho,
já tentei voar como passarinhos.
já tentei pousar na felicidade.
Todavia vivi
Não passo a esmo pela vida.
os desafios devem ser rompidos.

Não subestime seu potencial!

Viva com destemor,
encha o ego de paixão,
saiba perder com cabeça erguida
e vencer com emoção,
porque o mundo pertence aos lutadores
não sejamos escravos da exaustão.
A vida é passageira,
Faça valer sua existência.
Viva com garra e intrepidez
Não espere acontecer
Talvez as chances não tenham mais vez

Vivo
Para exaltar o amor
Para conquistar dignidade,
Para louvar ao Criador,
Mostrar o mundo uma verdade
Que viver é um milagre,
Temos que fazer valer.
Lutar pelos ideais,
sem medo então de viver. Patrícia Costa

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Escolhas
A vida é feita de escolhas
De análises e seleções,
No campo profissional,
No campo da emoção,
Mas como posso saber,
O melhor pro meu coração?
Se amo ele se altera,
Precipita-se e acelera,
Se sozinha ele chora
A dor de uma solidão;
Se fico ele vai embora;
Se for ele fica então
Diz-me como escolher
O melhor pro meu coração?
Dividida entre amores,
Fantasias ou ilusões;
Às vezes são tudo flores,
Às vezes decepção;
E como vou decidir
O melhor pro meu coração?
Assim me vejo partida
Entre algumas opções
Mas teimo em querer amar;
Não sei onde vai parar
Essa minha indecisão;
A vida então vai embora
O tempo passa lá fora
Tento segurar as horas
Mas elas não param não;
Preciso agir sem demora;
Pois ser feliz quero agora
Não da pra sofrer em vão;
Preciso escolher agora
O melhor pro meu coração.

                   Patrícia Costa









domingo, 20 de maio de 2012

Ausência

AUSÊNCIAS.
Nas manhãs, nas tardes;
Dias a fio, noites imensas.
Existe um vazio, falta uma parte.
Procuro, investigo;
Qual o complemento?
Amarro-me as lembranças
E a solidão reside comigo.
São as recordações
As quais me sustentam
Que vem na memória.
Momentos felizes
Talvez um disfarce,
Para os fatos reais
Sorrisos, sussurros, devaneios.
Compõem essa história,
Todavia a ausência
Marcando presença,
Com assiduidade.
Sempre pontual.
Deixando um rastro,
De infelicidade,
Rasgando a estima
Esmagando a moral.
Constante carência,
Que faz machucar,
Cuidado! o tempo
Vai te transformar,
Quem muito se ausenta
Deixa de existir
Na mente de alguém
Que pensou possuir.
Instantes são raios
Que cedo se vão,
Só deixam lembranças
Ou desilusão...
Quem sabe a falta
Que hoje me faz,
Amanhã seja apenas
Sutil pensamento.
Murmúrios lamentos,
Já não ouvirás;
Contudo, o mundo dá voltas.
E hoje o que é...
Amanhã, talvez não será.
Então se for importante
Valorize o instante,
Não subestime a emoção;
Aprenda com tempo,
Que migalhas não cabem
No meu coração.










sábado, 19 de maio de 2012


Semeando o amanhã

Como um bom semeador prepara a semente para  plantação, precisamos fazer uma análise minuciosa nas nossas ações e nos nossos sentimentos para construção de um amanhã mais saudável e mas produtivo; dentre essa seleção temos que preservar a semente da fraternidade e do amor, fazendo a árvore do bem crescer na construção de um mundo mais justo e mais humano.
Ame aos seus semelhantes como a ti mesmo o segundo mandamento da lei de Deus, uma semente seleta na construção de um futuro promissor,mas será que é fácil amar ao próximo? Sabemos cultivar essa semente no nosso coração?
Atualmente as pessoas estão passando por uma crise psicológica, o ego já não é enaltecido pela falta de amor , carinho e reconhecimento tanto pessoal quanto profissional. O auge do momento é a exaltação do corpo físico, do belo e de riquezas, mas o que realmente conta no caráter humano não é apreciado. Cadê a amizade? Onde está o companheirismo? Por onde anda a solidariedade?
E em consequência dessa inversão de valores os psicanalistas, os psicólogos, psicopedagogos e psiquiatras são os profissionais  do momento, porque a ansiedade, o pânico, o estresse e a depressão estão tomando conta do mundo, já não sentamos na calçada para conversar com os vizinhos ou visitamos alguém voluntariamente pelo prazer da companhia, do sentimento fraterno. Nos dias de hoje somos muito ocupados, não temos tempo todavia passamos hora afio na frente da TV muitas vezes vendo um capítulo da novela que já foi reprisado várias vezes, ou em frente de uma máquina lendo frases feitas, lendo a vida de famosos ou nos ocupando com jogos eletrônicos. E o humano está se tornando                um ser inatingível, isolado, solitário e carente.
Assim vamos selecionar nossos valores e cultivar boas sementes pra fazer germinar nos nossos corações o amor. Quando buscarmos a valorização pessoal e aceitarmos nossos limites e imperfeições como uma particularidade que nos faz uma pessoa especial e diferente, então estaremos nos amando e só assim conceberemos o amor ao próximo, valorizando a paz. o bem o amor; assim ceifaremos boas sementes e brotará um amanhã repleto de esperança. “Fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos muito, nós podemos mais, vamos lá pra ver o que será”.


                                                                           Patrícia Costa

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Anceios

Anceios.

Não anseio apenas o amor que atrai e une dois corpos num momento de prazer;
 Quero o amor íntegro em sua plenitude e abundante em sua existência
 Não busco a paz em lar ou em um ambiente qualquer;
A busco nos corações humanos que o ódio a ganância e o rancor sejam armas ineficazes  contra a harmonia e a irmandade entre os povos de toda a terra.
Não desejo sucesso profissional, pessoal ou econômico, quero realizar-me pela dignidade de ser uma pessoa com méritos pra ser chamada de gente.
Não me questiono pelos meus problemas, eles podem ser os degraus para o pódio da nossa vida.
Eu não me indago como posso achar as respostas paras as dificuldades que a vida me impõe, eu enfrento-as e as uso como experiência na caminhada;
Eu não vivo em função do amanhã, hoje ele é uma incógnita indecifrável e inválido para o sucesso do meu presente.
Procuro viver apenas o agora e viver de forma tão intensa que os tombos de agora me impulsione para enfrentar novos obstáculos.

Patrícia Costa   

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sentimental

Angústia

Tem  dias que o peito aperta
O frenesi toma conta de mim,
A cabeça parece uma bomba
Prestes a explodir...
Problemas e problemas
Circulam nos labirintos de meus pensamentos
Se chocam, se encontram, se cruzam
Se multiplicam e a angústia...
Vem e toma conta do pedaço,
E eu fico down, amarga e explosiva
Bem no âmago de minha alma
Bate infinita tristeza
Que chega assim
E vai tomando de conta de mim
Não me deixa  sorrir,
Atrapalha meu sono
Traz-me desengano,
Preciso fugir...
Mas falta-me vontade,
Falta-me coragem e a desilusão...
Ah a desilusão, ela quer me derrotar.
Sinto-me frágil, sem forças,
Cadê meu ânimo?
Cadê minha persistência?
Só quero me perder no meu desengano     
Entregar-me a solidão,
Meu estado de espírito
Maltrata as companhias;
Desgasta o coração,
E esse vai e vem de sentimentos
Deixa-me confusa;
Nem eu sei quem sou...
Talvez uma mulher carente
Talvez uma insana
Talvez cansada da vida,
De tantos desencantos
De tantos sonhos e fantasias
Que ficaram nas utopias;
Esfriaram nos recônditos do meu ser
E agora querem me fazer sofrer
Vai-te embora aflição...
 Deixa-me viver em paz.

           Patrícia Costa









sexta-feira, 11 de maio de 2012

Feliz dias das mães

                              Mãe
Mulher de força assombrosa
Ao defender sua cria
E frágil como uma rosa,
Nos fatos do dia a dia
Serena e terna na hora,
De mostrar compreensão;
Astuta e audaciosa
                Pra encontrar solução;
Pra vestimenta do filho;
E pra sua alimentação.
Cuida de sua saúde
Proporcionando-lhe   proteção.
Carinho em altas dosagens.
Não cabe no coração,
Passar noites acordadas
Pra ela ao leito do filho
Numa total prontidão,
É gesto simples, sincero.
Sacrifício não é não.
Ser mãe é amor sincero
É sentimento singelo
Um forte vínculo, um elo
Uma forte ligação,
Pelo filho, a mãe ora
Preocupa-se, prontifica-se,
As vezes ri, as vezes chora
Sabedoria ela implora,
Pra agir sem destemor;
Ter mãe é maná dos céus
Ter mãe é bálsamo pra dor.
Abnegada e guerreira
A mãe enfrenta leão
          Não teme a qualquer exército,
Enfrenta até batalhão
O filho é seu bem maior
Seu tesouro grandioso
Para o filho a mãe é uma joia
De inestimável valor,
Ela é um bem valioso
Dádiva de Nosso Senhor.

Patrícia Costa.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Solidão

Solidão

Nas tardes sombrias;
De pleno verão
Sozinha no quarto
Me fatiga e inebria;
Cruel solidão.

Em meus pensamentos
O frenesi do mormaço;
De paredes vazias,
Da imensidão do espaço,
Espaços íngremes
Me torturam e me estilhaço.

Cadê os amigos?
Amores quem são?
Cadê a família?
Cadê os irmãos?
E sempre comigo
Fiel escudeira és ti solidão.

No meio de muitos
 Ela me acompanha,
Em meio a conhecidos
E de gente estranha
E nas multidões se marca presença
A dor é tamanha.

Fantasmas do medo
Pretendem invadir,
Os meus pensamentos
Não vou resistir;
Estou em delírios,
E um insano pesadelo quer me possuir.

Solidão machuca,
Mata maltrata,
E faz refletir,
Sou humana carente
Rolando em meu leito
Solidão, vinho acre
Ferida profunda dentro do meu peito.
                     Patrícia Costa




quinta-feira, 3 de maio de 2012

Felicidade O que é a felicidade? Eu vou tentar descrever; Se for um estado de espírito Um momento de prazer; Uma companhia agradável; Um momento de lazer. Ela resida talvez... Num local desconhecido; Onde a alma humana Não tenha compreendido; Que em coisas simples e pequenas Encontra-se o regozijo. Numa simples troca de olhar De alguém especial; No sorriso de uma criança, Nada é belo como tal Nas cores da primavera A paisagem é surreal. A felicidade anda Por ai despercebida. Há quem a tenha em constância; Mas que reclama da vida; Porque aos olhos do homem Ela está sempre escondida. Então ele quer busca-la Em coisas sem coerência; Nas riquezas, no poder Não usa de experiência Pois com os olhos da razão É que se faz diferença. Olha pra dádiva da vida; Quão imenso é seu valor, A semelhança de Deus Foi que Ele te criou; O mundo e todos os seres Tudo feito com amor Ser feliz é ser humilde; Ser também conhecedor; Das maravilhas da vida, Saber superar a dor, Vencer todos os obstáculos, Não se entregar ao fracasso Andar sem nenhum temor. Então a felicidade é fácil de conhecer; No encanto pueril Nós podemos perceber; Na íris do firmamento, No revoar de andorinhas Na ciência de estar vivos Ela pode acontecer... Filha da humildade Esposa da sensatez Luz dos olhos na amizade Ilumina a lucidez. Companheira da verdade Irmã da imaginação Dona da capacidade, Amiga da emoção; Divina fonte de luz; Emana serenidade pra dentro do coração.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Amizade

Versos à amizade. Ser amigo é ser irmão; Ser companheiro fiel; Amar sem ter dimensão; Ser anjo que vem do céu; Sentimento em amplidão. Ser amigo e solidário; Mandamento oficial; Para o sentimento fraterno; O amor é sem igual. Se doa sem exigências; O bem sempre vence o mal. É emoção sem limites, Tudo dar nada requer; Não existe falsidade, É pro que der e vier; Vivendo em irmandade, Deve amar o seu irmão; Com muita força e fervor, Não será uma amizade; Se não tiver o amor; De amar como a si mesmo; Como manda o Criador. Amor sem gana ou desejo, Sem luxúria e com pudor, Sentimento inabalável. Que provém de um Senhor. Inventor da amizade, Um belo exemplo de amor. Patrícia Costa

Onde mora o amor?

Onde anda o amor?

Nas asas da noite;
Nos labirintos dos sonhos;
Nos pensamentos afoite;
Nos corações sem donos.

Na vida ferida;
Na mente em devaneio;
Fantasmas risonhos;
De emoções sofridas.

Nos becos e bares;
Nas baladas e ruas;
Nas cidades nuas e;
Por todos os lugares;

No espiritual e ...
No meio mundano
Nos palácios luxuosos;
Nas humildes taperas,
Na mente do humano.

O amor jaz assim;
Em todos lugares;
Está em vc ...
Também está em mim;
Reside nas fantasias;
Cresce no real.
O amor habitante da melancolia;
O coração com ele ;
Bastante abatido,
E se longe dele
O combate é fatal .




Patrícia Costa