PROJETO DE LEITURA DA ESCOLA ESTADUAL MANOEL JOAQUIM.PARTE II
9º ANO "A" E PROFESSOR DAMÁSIO PIO
Educadores: pensadores em acão.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Reflexão
O
mundo é repleto de pessoas de todas as sortes, de todas as raças, de
todas as culturas, de todas as posses. Pessoas que segundo rege os mandamento
de Deus e as leis do s homens, são todos iguais, tem os mesmos direitos e os
mesmos deveres. Mas está mesmo a humanidade em pé de igualdade? Os desígnios da
miséria, da fome, das doenças, dos infortúnios emocionais, o preconceito e o
desrespeito, formam mesmo uma sociedade igualitária? Somos filhos amados de
Deus?
Enquanto uns nascem em berços
luxuosos, em mansões bilionárias, cercados de criados para satisfazer todas as
necessidades prontamente, outros nascem debaixo de viadutos, nos becos da vida,
sem teto e sem pão. Alguns são jogados em lixos, outros em leitos de rios. Onde
está mesmo a igualdade? Será o destino? A sorte?
Deus é AMOR, e por amor todas as
coisas foram criadas e através de um gesto solidário e de comunhão o Criador
preferiu contar com o ser humano e assim o fez, e a este chamou de filho, e
como filho que somos, Nosso Pai, colocou ao nosso dispor a terra e toda a Sua
criação. Se somos todos filhos amados, porque os infortúnios de muitos enquanto
outros esbanjam alegrias, riquezas, saúde e amor?
Não quero aqui questionar a
justiça de Deus, mas mediante a minha pequenez humana, me pego pensando... A
humanidade trilha seus caminhos e precisa arcar com a consequência de seus
atos. Todavia não compreendo como um recém-nascido já estar resignado a ter ou não um lar,a ser ou não amado, a já
nascer vítima dessa sociedade confusa sem nem sequer ter pedido pra nascer, Seria
justo já nascer pagando os erros dos outros? Ainda me pergunto por que a África
continente que por coincidência maioria da população é negra, tem mais miséria,
mas fome e maior índice de doenças e mortes precoces. Esses são mistérios e
desígnios que só cabe a Deus nos dar um pouco de discernimento pra tentar
absolver sem tantas indagações.
Mas e o direito de igualdade das
leis dos homens, para que servem mesmo? Enquanto uns tem palácios com maçanetas
de ouro outros passam a vida toda ao relento, sendo seu leito um papelão e seu
quarto uma disputada vaga nas calçadas da vida, para uma noite de “descanso”.O
direito a educação, ao lazer,a uma vida digna estão mesmos disponíveis pra
todos na sociedade “democrática e igualitária?”
Será mesmo correto dizer que o
humano é imagem e semelhança de Deus, se Deus é amor e a humanidade jaz em
ambição, egocentrismo e violência exacerbada? Cadê a razão? Cadê a
racionalidade? Cadê o respeito? Cadê as crenças num Deus que manda amar aio
próximo como a ti mesmo? Cadê as leis? Onde habita o amor nesse mundo louco?Onde
está habitando o Deus de tantas religiões, de tantas exibições? Não devia estar
nos nossos corações?Chega de hipocrisia! Chega de exibicionismo! Chega de farsa!
Façamos acontecer o diferente e honremos o desígnio de sermos Filhos de Jah,
que é sinônimo de AMOR.
O AMOR...
O amor é
renúncia e abdicação;
É caminhar
de mãos dadas
Na mesma
direção.
É companheirismo
e abnegação.
Na solidariedade
e na comunhão.
Amor é
ternura e cumplicidade;
Nos momentos
prazerosos e adversidades,
Sempre com
disponibilidade;
É gratidão e
generosidade
O amor num
se envaidece. É simplicidade.
Amar é
sorrir em conjunto;
É chorar em
união;
Amar é ter
um ideal,
Mas respeitar
outra opinião;
O amor não
molda,não muda, não exclui
Todavia,
entende, compreende, usa a razão.
Amor,
pequeno vocábulo,
Só quatro
fonemas em sua junção;
E forma a
palavra que mais se define
Que inspiram
os poetas;
E os
cantores entoam em forma de canção.
São muitos
conceitos, muita teoria
Mas como
anda o amor,
Hoje em dia?
Em nome do
amor, cometem loucuras;
Paixões doentias
corroem o coração.
Destroçam a
alma, ferindo a emoção.
São flechas
certeiras que atingem o peito;
Com sonhos
desfeitos, chega a solidão;
Fiel escudeira,
guerreira constante
Não perdoa
um instante,
Desfere porradas,
deixa maltratada,
Jogada ao
chão.
E o
sentimento que rege o mundo,
Estão transformando
em desilusão.
Patrícia Costa
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Descendo
a ladeira
Entre tantos
percalços;
Tropeços e
quedas,
Recomeços e
embaraços;
Muitas vezes
me recomponho,
Em outras me
estilhaço.
Cacos desmoronados
ao léu
No âmbito da
ilusão.
Que ao se
remontar,
Os estilhaços
partidos, unidos em vão;
Amontoam-se
pedaços sem encaixe,
Sem nexo ou
conexão.
Aos poucos
os degraus conquistados,
Tão logo se
vão,
E tantos
esforços...
Um tombo
entre tantos,
Nos levam ao
chão.
Migalhas,
fagulhas, pequenas partículas
Foi o que
restou...
A luta
vencida,
Por toda uma
vida,
Se desvencilhou...
Sonhos,
esperanças, persistências
Palavras que
confortam a dor,
Mas como
remontar os átomos da vida?
Cansada e
vencida,
Poe seu dissabor.
Ao pé da
ladeira
Caímos ao
chão,
Juntando os
caquinhos,
Machucando as
mãos
Tentando nos
refazer,
Da desilusão.
Insisto e
persisto,
Com cortes e
retalhos,
Remonto meu
SER
De pé
abatida
Tal qual uma
Fênix
Vamos renascer.
Patrícia Costa
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Momentos...
Momentos oportunos
que vem
Sem planos,
sem agenda;
Sem gastos,
sem fantasias
Mas que
encantam na simplicidade
Nos fazendo
transbordar de alegrias.
Momentos cheios
de encantos.
Sorrisos bobos,
boas companhias
Amizades e
companheirismo
Aconchego do
lar e família,
Singelos afagos
e amor por todo canto.
Momentos
mágicos e loucos
Que chegam e
marcam nossas vidas
Confortam nossa
alma
Cicatriza feridas..
Reacendem o
amor fraterno
Quem dera
que fossem eternos...
Momentos
discernimentos...
Do que é a
real felicidade
Sentimentos sinceros,
gestos pueris
O que mais
importa a idoneidade
A verdadeira
essência da vida.
Está contida
na humildade.
Momentos raros,
tão pequenos
Mas ao mesmo
tempo tão grandes
Tão bonitos
e tão simples,
Tão encorajadores
e tão puros
Momentos que
a vida nos presenteia
Para nos
mostrar onde encontrar
A ternura
dos instantes que duram para sempre...
Patrícia Costa
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Silêncio
O
silêncio
A
tranquilidade de uma praia
O silêncio
nas noites frias.
A imensidão
do universo,
A brisa e
a melodia das ondas.
O único
ruído que chega aos tímpanos.
Desejo a
calmaria do meu quarto
Um livro
pra em silêncio ser meu confidente
Os
personagens calados, me ouvirem
Emitirem suas
opiniões;
E me
fornecer ensinamentos.
Anseio
pela paz de espírito
Pela ausência
de ruídos dos rituais de yoga
A fantástica
e singular forma
De entrar
em contato consigo mesmo
Adentrar seu
próprio eu
E dialogar
com seus medos
E com
seus monstros mais recônditos.
A quietude
dos campos,
Com arbustos
embalados pelo vento
Rodopiarem
na melodia da brisa
E no
chilrear dos pássaros.
O cavalgar dos animais,
E a
cigarra e o grilo usando de seu canto
Para harmonizar o ambiente.
Não aos
barulhos dos automóveis,
Não aos
paredões
Não aos
sons das indústrias ,
Não as
gritarias nas salas de aula,
Não aos berros entre os familiares.
Silêncio...
Te busco...
E que se
for interrompido
Que seja
por uma linda melodia
Que fale
de amor.
Que rejuvenesça
a alma.
Ou que
venha da voz da pessoa amada
Sussurrando
uma bela declaração de sentimentos sinceros.
(Patrícia Costa)
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