sábado, 24 de setembro de 2011

Educação brasileira na mídia

A realidade crítica da educação atual está na mídia televisiva.

A situação crítica em que se encontra a educação brasileira já é conhecida por todas as camadas sóciais, escolas sucateadas, medidas paliativas, deficiência no quadro de professores preenchido muitas vezes por pessoas sem capacidades para tal, falta de materiais didáticos básicos e desvalorização profissional vem tornando a realidade da educação pública brasileira uma catástrofe. E a mídia televisiva vem mostrando isso de forma freqüente.
O índice do IDEB mostra o nível de aprendizagem que muitas vezes não atinge nota 4.0, apresentando alunos terminando as séries iniciais e muitas vezes o ensino fundamental e chegando ao médio, semi analfabetos. O sistema educacional brasileiro inova e busca recursos de demonstrar uma escala gráfica bonita com altos níveis de percentuais sem interessar os conhecimentos assimilados no decorrer da vida acadêmica.
Atualmente existem muitos alunos sem saber “ler” com proficiência e criticidade, pessoas com nível superior sem conhecimento crítico frente à realidade que lhes é imposta. Essa situação ocorre de forma mais acentuada nas regiões mais recônditas do nordeste brasileiro.
Mas ainda resta uma esperança por que aquilo que é apresentado pela mídia televisiva, principalmente pela rede Globo de televisão torna-se modelo a ser seguido; e estamos vendo repetidas vezes à situação sendo abordada por artistas globais, sendo que isso tornou-se mais intenso depois da professora Amanda Gurgel ter participado de um quadro do programa Domingão do Faustão relatando a situação desesperadora da educação brasileira e de forma especificada Norte Rio Grandense onde os professores ganham salários míseros, longe de atingir o que é estipulado pela constituição federal, através do piso salarial da educação. O que deixou o apresentador Fausto Silva indignado, deixando um recado pros governantes, que para um país se desenvolver de forma eficaz deve dar ênfase a educação, já esta semana o personagem Abner, representado pelo ator Marcos Pasquim,da novela Morde e Assopra diz indignado que o salário de um professor já é uma miséria, referindo-se ao personagem Plínio, vivido por Paulo José, que representa um professor aposentado,( que muitas vezes tem desvantagens ao atingir período de aposentadoria)e por último o príncipe Felipe, Jayme Matarazzo, ontem no último capítulo da novela, quando eleito prefeito da cidade de Brogodó, fez discurso mostrando a educação . Como principal meta para o desenvolvimento de uma nação que quer ser bem sucedida.
Tá na mídia, tá na moda então governantes, esqueçam as TVs por assinatura e assistam aos programas das massas populares e assim como os jovens imitam as gírias e os modelitos, apresentados nestes, utilizem os ensinamentos de tais para fazer uma política de desenvolvimento social, voltada para o progresso da educação nacional. Ou será que os governantes não querem pessoas com baixo índice de raciocínio? Já que quem não reflete não critica.

Patrícia Costa

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